A febre amarela é uma doença típica de climas tropicais, presente com maior frequência na América do Sul e na África, causada por vírus. É transmitida através de vetores, que, nesse caso, pode ser o mosquito Aedes Aegypt (febre amarela urbana) ou pelo Haemagogus e Sabethe (febre amarela silvestre).
A febre amarela leva esse nome por causar amarelamento da pele (icterícia). Embora seja um vírus perigoso, poucos casos evoluem para uma manifestação mais grave da doença.
No começo de 2017, alguns casos suspeitos foram investigados, alertando a população para a importância da vacinação.
A contaminação pelo vírus ocorre quando um mosquito pica um animal ou humano portador da doença. A partir dai, cada pessoa que for picada por ele será contaminada também. Após a picada do mosquito, a pessoa pode continuar transmitindo a doença para outros mosquitos por até 7 dias, em um estado chamado viremia. Não são conhecidos casos de transmissão direta entre humanos.
Os riscos de contaminação se tornam elevados quando pessoas que nunca se vacinaram ou nunca tiveram contato com a febre amarela viajam para áreas onde a doença é ativa. Pessoas idosas ou imunodeficientes tem o risco aumentado.
Os sintomas da fase inicial da doença são febre, dores musculares, principalmente nas costas, dores de cabeça, náuseas e vômitos, diminuição ou perda do apetite, sensibilidade à luz, fraqueza e cansaço. Esses sintomas duram cerca de 3 dias.
Embora raros os casos, algumas pessoas manifestam sintomas mais graves após os sintomas iniciais. São eles: retorno da febre alta, pele amarelada (icterícia), urina escura, sangramentos na boca, nariz, olhos ou estômago e dores abdominais.
Ao suspeitar de contaminação pela febre amarela, principalmente os sintomas mais graves, não hesite em procurar ajuda médica imediatamente.
O tratamento da doença é para aliviar os sintomas e costuma ser indicado ainda repouso e muita ingestão de líquidos. Por ser uma doença que causa riscos de hemorragia, é de extrema importância não tomar medicamentos sem indicação médica.
Em caso de dúvidas, procure sempre uma unidade de saúde.
