Cuidado com a automedicação: uso inadequado pode causar até overdose

22/08/2014 |
Foto: Andrzej Tokarski – Fotolia
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Nossos antepassados não tinham acesso com tanta facilidade a uma farmácia. Sua cura era buscada em plantas medicinais e, em casos mais difíceis, na visita ao médico. Porém hoje é muito simples comprar remédios para dores, tonturas, infecções e muitos outros. Muitos deles não exigem prescrição médica, o que faz os usuários acreditarem que esses medicamentos são inofensivos. E é aí que mora o problema.

Uma frase bastante conhecida diz que a diferença entre o remédio e o veneno está na quantidade tomada. E ela está certíssima. Casos de intoxicação por medicamentos acontecem com mais frequência do que se imagina e, somente nos Estados Unidos, são registrados cerca de 100 mil casos de overdose com o paracetamol, remédio comumente encontrado em muitas casas.

Quase sempre as intoxicações são acidentais. Consumidores não tem o hábito de ler a bula e nem o preparo necessário para administrar muitos destes compostos. O que ocorre, por exemplo, é uma pessoa tomar um comprimido de paracetamol para a dor e, logo em seguida, ingerir um composto para a gripe, que contém a mesma quantidade do remédio consumido anteriormente, causando superdose.

Um outro exemplo de intoxicação ocorre por misturar remédios “naturais” com fármacos. Poucos sabem que vários medicamentos tem sua composição básica vinda de produtos naturais. Lembre-se: ser natural não significa que ele não oferece riscos. O cuidado deve ser o mesmo.

Não corra riscos desnecessários: medicamento seguro é aquele receitado por um médico apto. Não medique outras pessoas também, o que foi bom para você pode não ser para outro. Falando de saúde todo cuidado é pouco.