A capital de Curaçao, Willemstad, está dividida em Otrobanda e Punda, e quem faz a ligação entre as duas é uma ponte flutuante capaz de se movimentar quando há necessidade de alguma embarcação passar pela baía para chegar ao porto. Andar pela capital, especialmente por Punda, é como conhecer um pedacinho perdido da Holanda no Caribe. A arquitetura, marca dos países baixos, é um dos charmes de Curaçao, que não esconde suas origens nas paredes coloridas.
O boato que corre no país é que um antigo governante acordava todos os dias com dor de cabeça e, ao olhar pela janela, sua dor se tornava mais intensa pelo reflexo das paredes brancas da capital. Ordenou, então, que as casas fossem pintadas de diferentes cores para ter seu problema sanado. Se a dor de cabeça do regente melhorou, não sabemos, mas é certo afirmar que esse é um dos poucos lugares no mundo em que trocar a pintura da casa com corres berrantes várias vezes ao ano é considerado normal.
Curaçao faz parte das ilhas ABC (Aruba, Bonaire e Curaçao) e se destaca pelas praias cristalinas, de azul profundo e límpido, perfeitas para mergulho. Observar Kenepa, uma praia de azul perfeito, similar a uma piscina, é a certeza de estar no paraíso ou bem próximo dele. Frequentemente, brasileiros dividem a viagem entre Aruba – mais voltada para o gosto norte-americano – e Curaçao – com um estilo europeu aparente e encantador. Algumas praias no país são pagas, o que não tira o charme e garante a boa estrutura para os visitantes.
Além-mar, o país também contém muita história e foi um centro de comércio de escravos. Os fortes, que um dia tiveram a função de proteger a capital contra invasões, hoje são centros comerciais perfeitos para ver algumas lojas e apreciar bons restaurantes. Alugue um carro, explore as praias da ilha, ande a pé por seu centrinho, mergulhe com peixes e aproveite um pouquinho de uma Europa com cara de América Latina. Bon bini – bem-vindo – a Curaçao.