A poluição do ar é um inimigo silencioso. Ela está presente nas grandes cidades, onde circulam muitos veículos e há uma grande concentração de indústrias. Essa poluição pode parecer inofensiva, mas ela tem efeitos na saúde humana e nos danos causados ao planeta.
Seus efeitos mais diretos ocasionam problemas respiratórios em animais e na atmosfera terrestre. No entanto, há também prejuízos indiretos que são sentidos no clima, agricultura, administração pública e até na economia.
Para se ter uma ideia, estima-se que mais de 50 mil mortes ocorram apenas no Brasil em decorrência de problemas respiratórios ocasionados pela poluição. A baixa qualidade do ar ocasiona cânceres, doenças vasculares, doenças pulmonares e cardiorrespiratórias.
Em um nível mundial as metrópoles brasileiras ocupam posições delicadas e preocupantes nos índices de emissão de dióxido de carbono. São Paulo e Rio de Janeiro, as cidades mais populosas do Brasil, estão entre as regiões que possuem maior destaque negativo. O Rio, por exemplo, tem índices de poluição que chegam a estar três vezes acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Por outro lado, Curitiba e Belo Horizonte se destacam como as capitais que possuem índices de poluição do ar abaixo da média, mesmo com a grande circulação de veículos e com a produção industrial.
Devido à relevância desse assunto foi criado sistemas de monitoramento de qualidade do ar em algumas regiões do Brasil. Esses equipamentos monitoram a poluição e tem o intuito de ajudar as políticas públicas e os programas que controlem a qualidade do ar.
Apenas no estados do Paraná existem 14 estações que monitoram os níveis de poluição do ar. Essas estações estão em pontos estratégicos, geralmente onde estão uma grande quantidade de indústrias ou uma concentração maior de pessoa. Os dados sobre a qualidade do ar são públicos e podem ser acompanhados em tempo real no site do Instituo Água e Terra (IAT).
Os resultados são medidos e resumidos através do Índice de Qualidade do Ar, que tem uma escala que vai de bom a péssimo.
Durante a pandemia do COVID-19, com o lockdown em várias regiões, o planeta pode respirar. Isso nos mostrou que é preciso desacelerar um pouco e fazer o possível para que possamos evitar a poluição excessiva.
Para ajudar a contribuir com a preservação do ar evite usar seu carro, não queime lixo doméstico, fiscalize indústrias e empresas que emitem fumaças e só compre produtos ou utilize serviços de instituições que cuidam do meio ambiente. Se cada um fizer a sua parte, teremos um planeta habitável durante muitas gerações.