A variante Arcturus da COVID-19 foi registrada no Brasil pela primeira vez no dia 1º de maio. O paciente é um homem de 75 anos que apresentou os sintomas de gripe e febre persistente no dia 7 de abril.
Do início da pandemia até hoje foram detectadas 5 variantes de preocupação. Entre elas a Ômicron, Delta, Mu, Lambda e, agora, a Arcturus.
Convivemos com a COVID desde o dia 11 de dezembro de 2019, quando os primeiros sintomas foram sentidos pelo paciente zero em Wuhan, na China. A doença causou medo, isolamento, insegurança e perda de milhões de vidas ao redor do mundo.
A corrida por vacinas e medicamentos que pudessem impedir o avanço da patologia e reduzir sua letalidade mobilizou nações com um único propósito: salvar vidas. Apesar de toda tecnologia disponível, sequenciar um vírus novo foi uma tarefa árdua e a primeira vacina aprovada no mundo chegou quase um ano depois.
Naturalmente, os vírus tendem a sofrer mutações para se tornarem mais contagiosos, letais e “eficientes”. Isso também aconteceu com o coronavírus causador da COVID-19. O resultado dessas mutações são o que conhecemos como variantes.
A variante Arcturus
Embora seja sempre um motivo de alerta para a população, o surgimento desta nova variante não preocupa os infectologistas. As vacinas existentes são capazes de manter todos os imunizados em segurança, mesmo com a variante Arcturus.
Em entrevista concedida à CNN Brasil, o epidemiologista Jesem Orellana, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) afirma que o surgimento dessa nova variante mostra que o vírus segue se adaptando, buscando sua longevidade e alterando, não somente sua estrutura genética, mas também os sintomas que apresenta.
Diferentemente das outras variantes que causavam principalmente dificuldade para respirar, febre, dores pelo corpo, dor de garganta e dor de cabeça, a Arcturus, além destes sintomas, também causa conjuntivite, uma inflamação nos olhos, que causa vermelhidão e incômodo. A Arcturus também causa febre de início repentino e tosse seca.
Mesmo que não exista a preocupação que essa variante possa se tornar um grande problema de saúde pública, os grupos de risco como imunossuprimidos e idosos podem ser mais vulneráveis a Arcturus. Por isso, é importante que todos deixem suas vacinas em dia, de acordo com as orientações do Ministério da Saúde.
A luta contra a COVID-19 ainda não está ganha. Reforçar medidas de limpeza de ambientes, higienizar as mãos, usar máscaras em caso de sintomas gripais e se vacinar são atitudes que fazem a diferença e podem salvar vidas! Veja como se proteger do coronavírus (COVID-19).