
A proteína é um dos três macronutrientes essenciais da alimentação, junto com os carboidratos e as gorduras. Ela é formada por cadeias de aminoácidos, que funcionam como blocos de construção do corpo. A proteína é essencial para praticamente todas as funções do organismo: manutenção e reparo de tecidos, formação de enzimas e hormônios, suporte ao sistema imunológico, equilíbrio de líquidos e muito mais.
Quando a ingestão diária está abaixo do necessário, o corpo começa a dar sinais de que algo não vai bem. Confira 6 sinais de que você pode estar comendo poucas proteínas e o que fazer ao perceber esses alertas.
Sinais que você está consumindo pouca proteína
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Fadiga constante e perda de energia: Se você se sente exausto mesmo após noites de descanso adequadas, é possível que não esteja recebendo proteína suficiente. Isso ocorre porque esse nutriente ajuda a estabilizar os níveis de glicose no sangue e fornece “combustível” para manutenção dos tecidos. Quando falta proteína, o corpo precisa “desmanchar” parte dos músculos para suprir suas necessidades.
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Redução de massa muscular e fraqueza: Um dos sinais mais claros é a perda de massa muscular. Quando a proteína não vem em quantidade suficiente, o corpo recorre ao tecido muscular para obter aminoácidos essenciais, resultando na diminuição da força e até dores articulares.
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Queda de cabelo, unhas fracas e pele ressecada: Cabelo, unhas e pele dependem muito de proteína (como queratina e colágeno). Falta desse macronutriente pode levar a fios ralos, unhas quebradiças e pele menos viçosa, além de retardar a cicatrização de feridas.
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Sistema imunológico comprometido e infecções frequentes: Proteínas são usadas pelo corpo para produzir anticorpos e células de defesa. Com ingestão insuficiente, a imunidade enfraquece e você pode ficar mais suscetível a gripes, resfriados ou demorar mais para se recuperar de um problema de saúde.
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Inchaços (edema) ou retenção de líquidos: Esse sinal é menos conhecido, mas importante: a albumina ajuda a manter o equilíbrio hídrico no corpo. Quando ela está baixa, pode haver acúmulo de líquido nos tecidos, gerando inchaços nos pés, pernas ou até abdômen.
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Fome frequente: A proteína promove saciedade. Com ingestão insuficiente é comum sentir fome pouco tempo depois de comer ou ter desejo intenso por comidas rápidas e calóricas, numa tentativa do corpo de compensar a deficiência proteica
O que fazer ao notar esses sinais
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Revisite sua dieta: Calcule sua necessidade proteica com base em peso, idade, nível de atividade física e objetivos.
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Priorize fontes de proteína de qualidade: Carnes magras, peixes, ovos, laticínios, leguminosas são ótimas fontes.
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Divida o consumo ao longo do dia: Distribuir proteína por diversas refeições ajuda na absorção e uso efetivo pelo corpo.
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Considere suplementação: Whey protein ou proteína vegetal podem ser aliados nesse processo.
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Monitore com acompanhamento profissional: Se você está sentindo os sintomas acima e não melhorou após aumentar o consumo de proteína, busque auxílio profissional.