O título de Ilha da Magia atribuído à Florianópolis faz cada vez mais sentido. Capaz de reunir natureza e patrimônio histórico com infraestrutura de cidade grande, a capital enfeitiça tanto os turistas que muitos acabam voltando para ficar. Desde 2000, a população da cidade aumentou 35%. Junto com este crescimento chegaram ótimas ofertas gastronômicas, glamour de sobra e intervenções para melhorar o trânsito (apesar de, na alta temporada, não ter viaduto, túnel ou ponte que dê jeito nos congestionamentos).
São apenas 436,5 quilômetros quadrados capazes de abrigar praias paradisíacas, lagoas, dunas, trilhas em meio à Mata Atlântica, casario colonial, sítios arqueológicos, boates e restaurantes. Haja encantos!
Os grandes atrativos de Floripa são as praias que dizem, chegam a cem. Em cada região, uma peculiaridade – no Leste, onde estão Mole e Joaquina, surf e paquera são as marcas registradas.
Ao Norte, a badalação dos paradores de Jurerê atrai jovens dia e noite. Já as praias do Sul são as mais rústicas e têm como cartão-postal a intocada Lagoinha do Leste.
No quesito esportes, a ilha não é privilégio exclusivo dos surfistas. Generosa, incentiva a prática de muitas atividades dentro e fora d´água, como sandboard – descida de dunas em prancha de madeira -, windsurf, kitesurf e trekking.
Colonizada por imigrantes açorianos, a capital mantém em suas pequenas vilas as manifestações culturais e religiosas trazidas pelos portugueses. Nos povoados de Ribeirão da Ilha e de Santo Antônio de Lisboa as heranças estão preservadas ainda na arquitetura, no artesanato em cerâmica e renda e na culinária, à base de ostras produzidas na região.
Falando em frutos do mar, eles chegam fresquinhos também às mesas dos restaurantes espalhados pela Lagoa da Conceição, no Centro da ilha. Por lá, concentram-se também a maioria dos bares, boates e cafés, garantindo burburinho e agito noturno o ano inteiro.